quarta-feira, 29 de abril de 2009

Menores de 1 ano devem evitar o consumo de mel


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que crianças com menos de um ano de idade não consumam mel. O objetivo da orientação é prevenir a ingestão de esporos da bactéria Clostridium botulinum, bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal. Não existem restrições ao consumo de mel por crianças com mais de um ano de idade e adultos sem problemas de saúde relacionados à flora intestinal.

Apesar de não haver confirmação de casos da doença no Brasil, a atuação da Anvisa está fundamentada em publicações oficiais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (como, por exemplo o
Manual Integrado de Vigilância Epidemiológica do Botulismo - PDF) e publicações científicas sobre contaminação do mel brasileiro com Clostridium botulinum. Resultados de pesquisas (PDF) apontam que 7% das 100 amostras de mel comercializadas por ambulantes, mercados e feiras livres, em seis estados brasileiros, estavam contaminadas com o bacilo.

O assunto foi pautado pela Agência em duas reuniões da Câmara Técnica de Alimentos, fórum formado por professores especialistas que fornecem suporte técnico à Gerência Geral de Alimentos da Anvisa. “A discussão ocorrida na Câmara Técnica de Alimentos resultou na publicação do
Informe Técnico 37, que alerta pais e educadores para não incluir o mel na alimentação de crianças menores de um ano”, explica a diretora da Anvisa, Maria Cecília Martins Brito.

O botulismo intestinal só se inicia após a transformação dos esporos do Clostridium botulinum para a forma vegetativa (início das atividades metabólicas do microrganismo). Na forma vegetativa, esse bacilo se multiplica e libera toxina botulínica no intestino. “É importante lembrar que a multiplicação do Clostridium botulinum e liberação da toxina no intestino só ocorre em crianças que ainda não possuem a flora intestinal completamente formada ou em adultos com alguma doença que possa alterar essa flora protetora”, afirma Brito.

Em adultos sem problemas relacionados à flora intestinal, o consumo desses esporos nos alimentos não gera qualquer tipo de problema para a saúde. “A vigilância sanitária está trabalhando com o princípio da precaução, uma vez que o alto teor de açúcar e a baixa atividade de água, próprios do mel, impedem a germinação do esporo e, conseqüentemente, a produção da toxina”, finaliza a diretora da Anvisa.

Botulismo
O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, resultante da ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Quando provocada pela ingestão de alimentos contaminados, é considerada doença transmitida por alimento. Nas amostras de alimentos é comum encontrar formas esporuladas do Clostridium botulinum, em especial no mel.

O botulismo intestinal é um modo de transmissão do botulismo e ocorre com maior freqüência em crianças com idade entre 3 e 26 semanas. Está associado à ingestão de esporos da bactéria presentes em alimento contaminado.

De acordo com a Portaria 5/2006, da Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o botulismo é doença de notificação compulsória. As suspeitas de casos exigem notificação à vigilância epidemiológica local e investigação imediata.

Fonte:
Anvisa

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Boas Práticas em Supermercados


Como as Boas Práticas se aplicam aos supermercados?

As Boas Práticas de Fabricação se aplicam à todo o estabelecimento nos critérios de recebimento, armazenamento, limpeza, higienização e controle de validade dos produtos nas gôndolas, mas especialmente às áreas de maior manipulação de alimentos, como a panificadora, confeitaria, o açougue e a salsicharia.
  • Panificadora / Confeitaria – envolve descrição da lavagem e a anti-sepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados, acondicionamento e identificação de todos os alimentos, controle de validade, uso da temperatura dos fornos e geladeiras, uso de óleos.
  • Açougue / Salsicharia - envolve descrição da lavagem e a anti-sepsia das mãos antes de manusear alimentos, controle de temperatura das salas de preparo, câmaras e antecâmaras, embalagens de produtos fracionados e fatiados, temperatura e controle de armazenamento.
De forma geral, os itens explorados na implementação das Boas Práticas em supermercados são:
• Sistema de abastecimento de água;
• Controle de Pragas;
• Manejo de resíduos/ lixo;
• Higiene e Saúde dos Manipuladores;
• Seleção de fornecedores;
• Condições de armazenamento;
• Condições de recebimento;
• Armazenamento e transporte;
• Exposição dos alimentos ao consumidor final.

Qual a legislação aplicável para supermercados?
RESOLUÇÃO-RDC N° 216, do Ministério da Saúde, federal - 15 de setembro de 2004 – Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, que se aplica aos serviços de alimentação que realizam algumas das seguintes atividades: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo, tais como cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres.
PORTARIA CVS-6/99, do Ministério da Saúde, estadual de São Paulo - 10 de março de 1999 - Regulamento Técnico sobre os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos.

Por que a Vigilância Sanitária exige Manual de Boas Práticas?
A Vigilância Sanitária exige Manual de Boas Práticas porque é uma forma de sistematizar e documentar todos os procedimentos da empresa, ou seja, é a descrição de toda estrutura física e organizacional da empresa e contém todos os procedimentos relacionados às atividades exigidas por legislação.
Algumas destas atividades são Controle de Pragas, Limpeza e Sanitização, Treinamento e Saúde dos Colaboradores, Manutenção Preventiva dos Equipamentos, Potabilidade de água, Controle de Tempo e Temperatura.
Além dos procedimentos, há também os registros, os quais servem como evidências de que as atividades mais importantes foram realmente realizadas e efetivas. É uma forma dos gestores monitorarem as atividades dos manipuladores e supervisores das áreas de alimentos.
O manual de BPF pode ser composto da seguinte forma:
1- Descrição do escopo da empresa, estrutura física e organizacional e principais atividades;
2- Procedimentos Operacionais Padronizados ou POP – descrição em linguagem clara e precisa das atividades exigidas na Resolução RDC 216 e outras atividades importantes para organização;
3- Instruções de Trabalho – instruções rápidas e de fácil entendimento para os manipuladores sobre atividades rotineiras, como desmonte e limpeza de alguma máquina, funcionamento e uso de determinado equipamento;
4- Registros - formulários a serem preenchidos pelos manipuladores ou supervisores da área de alimentos que evidenciam que o trabalho foi realizado.

Como o Programa "5 S ou 5 Sensos" está relacionado com BPF?
O Programa 5S é uma filosofia de trabalho que busca promover a disciplina na empresa através de consciência e responsabilidade de todos, de forma a tornar o ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo e é a base para implementação das Boas Práticas. Pode ser implementado inicialmente ou concomitantemente ao Sistema de BPF.
Muitos dizem que praticar o 5S é muito simples e são apenas "bons hábitos". Apesar da simplicidade dos conceitos e da facilidade de aplicação na prática, a sua implantação efetiva constitui em mudança de atitudes e hábitos. A dificuldade de quebrar barreiras e hábitos antigos constitui um aspecto crítico da implantação, pois todos colaboradores devem se preparar para mudanças e melhorias na organização e estar dispostos à incorporação de novas rotinas e nova forma de trabalhar. Portanto, a implantação do Programa "5S" precisa ser de forma sistemática e bem planejada, para melhor garantir a real mudança dos hábitos diários.

Fonte: foodsolutions

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ocorrencia de DTA's

As doenças transmitidas por alimentos são responsáveis atualmente pela maior parte dos surtos de diarréia em quase todos os países. O desenvolvimento econômico e a globalização do mercado mundial, as alterações nos hábitos alimentares, com a crescente utilização de alimentos industrializados ou preparados fora de casa, alteraram o perfil epidemiológico dessas doenças, expondo a população a vários tipos de contaminantes. Dados da DDTHA/CVE para o período de 1999 a 2002 mostram que cerca de 60% dos surtos de diarréia ocorridos no Estado de São Paulo foram veiculados por alimentos. Apesar de o principal local de ocorrência ser ainda o domicílio (cerca de 20%), restaurantes, refeitórios, bufês e outros serviços de alimentação têm sido responsáveis por um importante percentual de surtos de diarréia ou toxinfecções alimentares.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Homem como fonte de Contaminação

O homem é um importante agente de contaminação, pois em média, possui o seguinte número de bactérias:

Intestino: até 10 bilhões de bactérias por grama
Saliva: 750 milhões de bactérias por mL
Axilas: 2,5 miões de bactérias por centímetro quadrado
Couro cabeludo: 1,5 milhões de bactérias por centímetro cúbico
Mãos: até 62.500 bactérias por poro

Já sabe o que são BPF?

Os alimentos sao elementos promotores de saúde. Entretanto se produzido, manipulado ou servidos inadequadamente, poderão ao contrário, produzir doenças. A obtenção de um alimento seguro implica na adoção de cuidados higienicos-sanitários em todas as etapas da cadeia alimentar, desde a produção primária até o consumo.

As Boas Práticas de Fabricação são normas e procedimentos técnico-sanitárias que garantem a produção de alimentos seguros. Nos estabelecimentos comerciais ou industriais de alimenos as boas práticas devem ser aplicadas a todo o fluxo de produção alimentar, desde a aquisição da matéria-prima até o consumo.

Cabe ao estabelecimento alimentício adotar um programa de qualidade com o objetivo de produzir, comercializar e servir alimentos seguros. Este programa deve basear-se nas normas legais e ser implantado e monitorado por um responsável pela atividade, que deverá ser um profissional com formação na área de alimentos. No caso de EPP ou ME, a responsabilidade técnica poderá estar a cargo do proprietário ou de pessoa por ele designada, devidamente capacitadas por cursos específicos para a área.

Texto retirado da apostila: Alimentos Seguros - Orientações Técnicas da Prefeitura do Município de São Paulo - Secretaria Municipal da Saúde.

terça-feira, 14 de abril de 2009

DTA´s Bactérias - gram-positivas

Bactéria: Bacillus cereus
Respiração: aeróbico facultativo
Incubação: 1-6 horas (casos de vomito) 6-24 (casos de diarréia)
Principais Alimentos Associados: arroz cozido
Observações: produz esporos e toxinas

Bactéria: Clostridium botulinum
Respiração: anaerobico
Incubação: 12-36 horas
Principais Alimentos Associados: alimentos em conservas e embutidos de carne
Observações: produz esporos e toxinas termolábeis

Bactéria: Clostridium perfringens
Respiração: anaerobico
Incubação: 10-12 horas
Principais Alimentos Associados: carnes aquecidas e reaquecidas em temperaturas inadequadas
Observações: produz esporos e toxinas comum em alimentos servidos em escolas, hospitais e presídios

Bactéria: Listeria monocytogenes
Respiração: aerobica
Incubação: 3 semanas
Principais Alimentos Associados: derivados lacteos, frutos do mar e ostras
Observações: nao forma esporos mas é resistente ao congelamento, secagem e calor

Bactéria: Staphyloccus aureus
Respiração: aeróbico
Incubação: 2 - 4 horas
Principais Alimentos Associados: alimentos com alto grau de manipulação que permaneçam por muito tempo em temperatura ambiente
Observações: produz toxina termoestavel

Bactéria: Streptococcus spp (grupo A e D)
Respiração: aerobico
Incubação: grupo A 1-3 dias horas, grupo D 2-36 horas
Principais Alimentos Associados: leite não pasteurizados e alimentos preparados por pessoas infectadas
Observações: Grupo A causa faringite estreptococica, Grupo D causa a sindrome semelhante a Staphylococcus

DTA´s Bactérias - gram-negativas



Bactéria: Aeromonas hydrophyla
Respiração: anaróbica facultativa
Incubação: horas a dias
Principais Alimentos Associados: peixes e moluscos

Bactéria: Brucella abortus, B. melitensis, B. suis, B. canis
Respiração:
aerobica
Incubação: 5-60 dias
Principais Alimentos Associados:
leite cru e produtos lacteos de animais infectados
Observações: complicações osteo-articulares são comuns


Bactéria: Campylobacter jejuni
Respiração:
microaerofilico
Incubação: 2-5 dias
Principais Alimentos Associados: frangos cru, leite cru, água sem cloro


Bactéria: Escherichia coli - enteroinvasiva
Respiração:
aerobica
Incubação: 10-18 horas
Principais Alimentos Associados: qualquer alimento contaminado com fezes humanas, hamburguer e leite não pasteurizada


Bactéria: Escherichia coli - enteropatogenica

Respiração: aerobica
Incubação: 9-10 horas
Principais Alimentos Associados: carnes cruas e frangos assim como qualquer alimento exposto a contaminação fecal


Bactéria: Escherichia coli - enterotoxigenica
Respiração:
aerobica
Incubação: 10-12 horas
Principais Alimentos Associados: alimentos expostos a contaminação fecal


Bactéria: Eschechia coli sorotipo O157:H7 - enterohemorragico
Respiração: aerobica

Incubação:
3-8 dias
Principais Alimentos Associados: hamburgueres e carne moida crua ou mal passada

Observações: produz a verotoxina causadora da Sindrome hemolitica uremica

Bactéria: Plesiomonas shigelloides
Respiração: aerobica

Incubação:
20-24 horas
Principais Alimentos Associados: agua contaminada
Observações:
comum em aguas de piscinas, spas e outras aguas de recreação

Bactéria: Salmonella enteritidis
Respiração:
aerobica
Incubação: 12-36 horas
Principais Alimentos Associados: frangos e ovos crus ou mal cozidos
Observações: ovos podem ser contaminados pela via transovariana


Bactéria: Salmonella typhi - febre tifóide
Respiração:
aerobica
Incubação: 2 semanas
Principais Alimentos Associados: alimento contaminado por portadores
Observações: a doença é responsável pela morte de 10% das pessoas infectadas


Bactéria: Shigella spp
Respiração:
aerobica
Incubação: 12-50 horas
Principais Alimentos Associados: alimentos contaminados com fezes
Observações:
produz enterotoxina tipo shiga e causa a sindrome hemolitica-uremica semelhante a verotoxina da E. coli O157:H7

Bactéria: Yersinia enterocolitica
Incubação: 3-7 dias
Principais Alimentos Associados:
mais comumente em carne suína

Asinha de Frango


Maionese é a campeã invicta de Intoxicação Alimentar

Maionese à base de legumes foi a comida que mais apresentou risco de contaminação, de acordo com a pesquisa do médico Alexandre Momesso.Amostras do alimento foram recolhidas em 16 dos 20 restaurantes pesquisados. Em 15 deles (93,7%), as amostras estavam fora do padrão em pelo menos um dos parâmetros analisados.Momesso afirma que isso demonstra um alto potencial de contaminação desse prato, possivelmente devido a falhas durante a manipulação ou no processo de higienização das matérias-primas utilizadas. Muitos dos alimentos usados na maionese (como salsinha e cebolinha) vêm diretamente do solo e possuem um alto grau de contaminação quando não são lavados corretamente.A maionese também é a campeã invicta em número de surtos de intoxicação alimentar no país. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2001 ela esteve envolvida em 19,4% dos casos.Para o microbiologista Roberto Figueiredo, a alta incidência de surtos provocados por esse alimento está relacionada à bactéria Salmonella, transmitida, principalmente, por meio dos ovos usados na preparação da maionese caseira. Em 2001, a Salmonella foi responsável por 23,8% dos surtos de doenças veiculadas por alimentos no Brasil.Na opinião de Momesso, a maioria dos restaurantes utiliza maionese industrializada, o que reduziria o risco de a contaminação ser provocada pelo ovo. Segundo ele, além do problema de higienização dos legumes, pode estar ocorrendo contaminação cruzada no balcão.NúmerosOs números absolutos de casos de contaminação por alimentos no Brasil ainda estão longe de representar a realidade. Uma das razões é a falta de notificação compulsória dessas doenças. Ou seja, nem sempre que alguém procura um serviço de saúde com infecção alimentar a doença é notificada e investigada.Comparando os números da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a confusão fica clara. Segundo a primeira, 17.265 brasileiros foram vítimas de infecção alimentar no período de 1993 a 2001. Já a Anvisa informa que 20.542 pessoas se intoxicaram com alimentos no período de 1999 a 2001.
leia mais: http://noticias.bol.com.br/geral/2003/01/06/ult95u66018.jhtm

segunda-feira, 13 de abril de 2009

www.qualidade-alimentar.com.br


Diferença de Intoxicações e Infecções

Intoxicações: caracteriza-se pela ingestão de toxinas formada pela proliferação intensa de microorganismos no alimento. Embora as bactérias elaboradoras das toxinas sejam também ingeridas a patogenecidade não se da por essa última etapa.

Infecções: caracteriza-se pela ingestão de células viáveis de microorganismos patogenicos que no interior do individuo colonizam órgãos ou tecidos com a reação dos mesmos a sua presença, desenvolvimento, multiplicação ou toxinas elaboradas.

Tipos de Infecções:

-Microorganismos invasivos: colonizam, penetram e invadem os tecidos apresentando o quadro clínico caracteristico como o caso da Salmonella spp

-Microorganismos Toxigenicos: o quadro clinico é provocado pela formação de toxinas liberadas quando o mirganismo multiplica-se, esporula ou sofre lise como o caso do Clostridium perfringens.

Escherichia coli - Caso Jack in the box


Escherichia coli O157:H7 foi isolada pela primeira vez em 1975 na Califórnia. O microrganismo foi reconhecido como causador de doenças em humanos em 1982 quando foi associado à dois surtos de colite hemorrágica nos estados de Oregon e Michigan. Ambos os surtos foram relacionados epidemiologicamente à ingestão de hamburguer contaminado em uma cadeia de "fast-food".
A partir deste momento, vários surtos de Escherichia coli O157:H7 foram registrados nos Estados Unidos, Canadá e Grã-Betãnha. Com o aumento da inspeção para Escherichia coli O157:H7, diversas infecções tem sido reconhecidas em todas partes do mundo, como por exemplo no México, China, Argentina e Bélgica.
Em janeiro de 1993, no estado de Washington, ocorreu um incidente fatal, envolvendo a contaminação de hamburguer por Escherichia coli O157:H7 em uma cadeia de restaurantes chamada "Jack In The Box". Várias crianças adoeceram e duas faleceram. O surto foi relacionado à ingestão de hamburguer mal-cozido.
Diversos alimentos de origem animal, principalmente produtos derivados de carne bovina, tem sido considerados veículos de transmissão de Escherichia coli O157:H7. Pesquisas revelaram a presença do microrganismo em 2 a 4 % em carne moída, 1,5 % em carne de aves, 1,5 % em carne de porco, e 2 % em cordeiros.

Definição de Segurança Alimentar

Segurança de que um determinado Alimento não causará dano ao consumidor quando preparado ou consumido de acordo com o seu uso intensional.

O alimento contaminado é o veículo mas importante do agente patogenico, pois normalmente ele serve de substrato para a multiplicação do microorganismo.

A maioria das DTA´s (Doenças Transmitidas por Alimentos) manifesta-se na forma de náuseas, vômitos, diarréias, cefaléias, vertigens, etc. E podem ser causadas por agentes biológicos (bactérias, fungos, protozoários e vírus), agentes físicos e químicos.